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Como distinguir corvos-marinhos?

24/3/2020

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Em Portugal ocorrem duas espécies de corvos-marinhos: a galheta e o corvo-marinho-de-faces-brancas ou comum.
​Como podemos distingui-los?
O corvo-marinho-comum é maior, mais robusto, apresenta uma coloração preta e na época de reprodução apresenta uma penugem branca na cabeça. Por outro lado, a galheta apresenta uma crista, é mais pequena e elegante e a sua coloração é esverdeada. Podem tentar distinguir as espécies na imagem que é apresentada abaixo do texto.
A galheta é uma ave exclusivamente marinha enquanto que o corvo-marinho-comum já consegue viver longe do mar (em barragens no interior do país, por exemplo).
Também diferem no seu voo, enquanto o corvo-marinho voa a elevadas altitudes, a galheta voa muito próximo da linha de água.
A população de corvo-marinho-comum tem crescido por ser uma espécie de fácil adaptação, ao contrário, da galheta que tem uma população reduzida e bastante localizada. A maior parte dos casais encontram-se na ilha da Berlenga. Esta tem um estatuto de conservação vulnerável e deve ser protegida.
É comum ver ambas as espécies de asas abertas a secar as suas penas ao sol. São excelentes mergulhadores e aguentam vários minutos debaixo de água. São aves marinhas incríveis!
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A galheta, uma ave marinha a proteger!

17/3/2020

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A galheta é um pequeno corvo-marinho que apresenta uma crista na altura de reprodução. Apresenta uma coloração esverdeada e um bico fino e amarelo. É frequente vê-las pousadas em rochas de asas abertas a secar as suas penas.  Fazem os seus ninhos em falésias rochosas e colocam entre 1 a 3 ovos. São excelentes mergulhadoras e conseguem aguentar alguns minutos debaixo de água. A maior parte da sua população nacional encontra-se no arquipélago das Berlengas. Devido à sua população reduzida e bastante localizada é uma espécie com um estatuto de conservação Vulnerável. A interação com artes de pesca (principalmente redes de emalhar) constitui a principal ameaça a esta ave de caracter mergulhador.
Nos projetos “Life Berlengas” e “MedAves pesca” têm sido testadas medidas para tentar afastar as aves marinhas das artes de pesca. A SPEA continua a trabalhar no sentido de conservar espécies e contamos com a colaboração preciosa dos pescadores para tal.
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O Airo, o símbolo da Reserva Natural das Berlengas outrora com um significado

9/3/2020

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O airo é a ave marinha que mais se assemelha a um pinguim. Tem um bico preto e fino, um corpo robusto e asas curtas. O seu voo é muito energético e sempre junto da linha de água. É mais “elegante” comparativamente com a torda-mergulheira.
Mergulha a várias dezenas de metros de profundidade, alimentando-se principalmente de pequenos peixes.
Nas águas portuguesas ocorre apenas durante o inverno (novembro a março) para se alimentar e repousar. Reproduz-se no Atlântico e Pacifico norte em escarpas e falésias e coloca apenas um ovo.
O airo nidificava em grandes números na ilha da Berlenga, mas a população reprodutora sofreu um declínio populacional acentuado ao longo dos anos. Este era o único local em Portugal onde encontrava as condições ideias para nidificar. Em 1939 foram estimados cerca de 6000 casais, em 1977 foram contadas apenas 320 aves adultas, número esse que baixou para 70 em 1981. Nas décadas seguintes a população continuou a diminuir e em 2002 registou-se o último caso de nidificação conhecida. O risco de captura acidental é elevado para as redes de emalhar e palangre demersal e o surgimento das redes de emalhar são apontadas como uma das principais razões do seu desaparecimento como nidificante.
Continua a ser o símbolo da Reserva Natural das Berlengas mas atualmente, encontra-se extinto como nidificante sendo possível vê-lo apenas de passagem na sua ZPE (Zona de Proteção Especial).
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25 dias de censos marinhos no navio Vizconde de Eza

3/3/2020

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Mais uma vez, técnicos da SPEA participaram na campanha de investigação do IPMA com a finalidade de fazer censos de aves marinhas. O percurso começou em Cádis e terminou em Caminha. As contagens foram realizadas de sol a sol em percursos previamente definidos. Durante cerca de 25 dias foram registadas inúmeras espécies e milhares de indivíduos que nos nossos mares habitam ou se encontram de passagem, alimentando-se e repousando. As espécies de aves marinhas observadas foram: o airo, o alcaide, o alcatraz, a cagarra, o corvo-marinho-comum, o fura-bucho-do-Atlântico,a  gaivota-de-cabeça-preta, a gaivota-de-patas-amarelas, a gaivota-de-asa-escura, a gaivota-de-audoinii, a gaivota pequena, a gaivota tridáctila, a galheta, o guincho, o garajau-de-bico-preto, o moleiro pequeno, a negrola, o painho, o papagaio-do-mar, a pardela-balear, a pardela-de-barrete, a pardela-preta e a torda-mergulheira. A ave avistada com maior frequência e abundância foi, sem dúvida, o alcatraz que nesta altura do ano se encontra a migrar para norte para nidificar. Também foram avistados centenas de golfinhos-comuns, dezenas de roazes e as surpresas de uma baleia-comum e, ainda, uma tartaruga boba.
Percorrer toda a costa permite-nos obter dados preciosos e completos. Com eles, podemos perceber que espécies estão em declínio e assim proceder a uma conservação dirigida. Para além disso, temos informação sobre as migrações e o comportamento das mesmas.



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